tag:blogger.com,1999:blog-2064620791109661170.post8115702091482779579..comments2023-10-18T15:41:39.664+01:00Comments on Blog Não Oficial - Rugby em Viseu: TreinoPratahttp://www.blogger.com/profile/03619687809054243183noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-2064620791109661170.post-71692086880642475222009-01-16T19:13:00.000+00:002009-01-16T19:13:00.000+00:00não se esqueçam que dia 17 (sabado) há treino no c...não se esqueçam que dia 17 (sabado) há treino no campo do repeses ás 17h.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2064620791109661170.post-9310114296177292322009-01-15T19:48:00.000+00:002009-01-15T19:48:00.000+00:00lá terá que ser não é?Abraço kurt!lá terá que ser não é?<BR/><BR/>Abraço kurt!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2064620791109661170.post-86300648787794220462009-01-15T17:39:00.000+00:002009-01-15T17:39:00.000+00:00La estarei como sempre e com muito gosto.La estarei como sempre e com muito gosto.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2064620791109661170.post-19344333274366115502009-01-15T11:44:00.000+00:002009-01-15T11:44:00.000+00:00(retirado do site da FPR)RUGBY, UM JOGO PARA GENTE...(retirado do site da FPR)<BR/><BR/>RUGBY, UM JOGO PARA GENTE BEM-EDUCADA<BR/><BR/>Nós, gente do rugby, gostamos, mostrando o diferente que nos sentimos, de publicitar a definição do jogo no conceito "um jogo de rufias jogado por gente bem-educada" - já não por cavalheiros porque, como também sabemos, os homens não são únicos na modalidade.<BR/><BR/>E há toda uma profunda razão para o definirmos assim. Desde sempre o jogo de rugby tem uma ética própria subordinada a um conjunto de valores que se estabelecem no seu "Código do Jogo". De facto, existe toda uma maneira de estar que se pretende diferente e tradutora de uma cultura distinta em que o respeito, o "fair-play", o espírito colectivo de equipa, o companheirismo, a abnegação, a boa educação constituem algumas das componente de valores e atitudes que formatam a envolvente do jogo.<BR/><BR/>E assim sendo, é natural que possamos utilizar, com orgulho, a marca da diferença - um amigo meu, médico e frequentador internacional de estádios de futebol, viu, pela primeira vez, um jogo de rugby no França-All Blacks do centenário da FFR: não julgava possível, dizia, a confraternização permanente entre os espectadores adversários que o rodeavam. Espantado, tornou-se adepto.<BR/><BR/>Mas se pretendemos sê-lo, devemos, no mínimo, parecê-lo. E o que se passa à volta dos nossos campos em dia de jogo não pertence a este mundo edílico que pretendemos transmitir aos de fora. Espectadores, antigos jogadores na sua maioria, insultam árbitros e adversários, chamam nomes a quem bem querem e comportam-se como rufiotes numa constante demonstração arruaceira, deixando - para inglês ver - a proclamação da pretendida boa educação.<BR/><BR/>O jogo de rugby não é fácil de gerir. Os árbitros, como os jogadores, têm dificuldades na análise da sequência pela rapidez da acção e pelo número de intervenientes. Mas próximos e se pertencentes ao mesmo patamar, vêem melhor e analisam quase sempre melhor. E, na grande maioria dos casos, tomam a decisão correcta e são os espectadores que, ignorantes da Lei, protestam violentamente, impondo a emoção à razão, pressionando para que a sua cor, apesar de faltosa, deixe de ser "roubada!".<BR/><BR/>Nada deste comportamento se justifica ou ajuda o rugby português no seu desenvolvimento e progressão. Pelo contrário: desfocaliza jogadores, pressiona treinadores e árbitros de forma desadequada, retira lucidez aos intervenientes e transforma o jogo num espectáculo nada dignificante e que só diminui o campo de influência da modalidade. <BR/><BR/>Precisamos de melhorar todos os dias o rugby que se joga em Portugal. Para o que necessitamos de melhores treinadores, melhores jogadores, melhores árbitros, melhores dirigentes. Numa vontade que dispensa claramente os piores exemplos da Blood, Sweat and Beers de antanho. <BR/><BR/>E se, em vez deste comportamento trauliteiro e para começar o novo ano, fizéssemos um esforço para aprender as Leis do Jogo e a sua aplicação prática? Um esforço para que os treinadores fossem exigentes com os seus jogadores, educando-os de acordo com as Leis do Jogo; um esforço dos dirigentes para imporem o rigor das Leis do Jogo nas equipas dos seus clubes e decente comportamento aos seus adeptos; um esforço dos espectadores para que se comportassem como gente bem-educada. E se não há, como também sabemos, jogos sem árbitros e para um futuro com tudo a correr pelo melhor, porque não tentar uma parceria: criar o hábito de convidar os árbitros para se treinarem semanalmente com os diversos clubes.<BR/><BR/>Talvez assim pudéssemos fazer compreender a marca da nossa diferença: no Rugby, a vitória, sendo importante, não é o mais importante; o mais importante é poder pertencer a uma comunidade muito especial - a comunidade rugbística.<BR/><BR/>Lisboa, 1 de Janeiro de 2009<BR/><BR/>João Paulo BessaAnonymousnoreply@blogger.com